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Créditos: Palmeiras/Divulgação |
A Sociedade Esportiva
Palmeiras, no âmbito futebolÃstico, é historicamente reconhecida como uma instituição
formadora de grandes arqueiros, uma legÃtima academia de goleiros que conta
com nomes consagrados como: Oberdan Cattani, Valdir Joaquim de Moraes, Émerson
Leão, Zetti, Velloso e Marcos. A tradição de clube formador de grandes
goleiros contrasta com a esporadicidade em revelar jogadores de alto nÃvel nos
demais setores. A maior parte dos Ãdolos do Verdão foram importados.
O torcedor palmeirense atribui
uma importância significante à famÃlia e, a carência em revelar pratas da casa,
craques “nascidos” em berço palestrino, casualmente, gerava um certo desconforto
nas rodas de conversa. Uma expressão
era
impronunciável pelos palmeirenses: “Craque, o meu time faz em casa.” Em 2013, na
gestão do então Presidente Paulo Nobre, a Sociedade Esportiva Palmeiras atravessara um momento polÃtico conturbado. O clube amargava as consequências do segundo rebaixamento para a Série B do
Campeonato Brasileiro, uma crise financeira assolava o Parque Antártica e as
necessidades em cortar custos e economizar dinheiro foram substancias para o
processo de “profissionalização” do clube, reformulação que, entre as principais
mudanças, destacaram-se a atenção e o olhar diferenciado para as divisões de
base do clube, com uma perspectiva futura em tornar a S.E.P um clube formador.
Em 2014, ano do Centenário do
clube, um ano que muitos palmeirenses preferem esquecer, foi na verdade um ano
de transição. TÃtulos não vieram, o terceiro rebaixamento quase foi
sacramentado, mas um alÃvio pela permanência na Série A foi o único motivo de comemoração. No ano seguinte, o time fechou uma parceria com uma
empresa de crédito pessoal, a Crefisa que tornou-se a patrocinadora máster. Houve
uma reformulada, contratações vieram e, com um time mais competitivo, fomos campeões da Copa do Brasil. Na
ocasião, jogadores foram revelados no próprio Palmeiras, entre eles aquele
que se tornaria um Ãdolo genuinamente palestrino: Gabriel Jesus.
Em 2016, a reconquista do
Brasil veio com estilo e Gabriel Jesus foi um dos grandes nomes da equipe. Considerado uma das maiores revelações do futebol brasileiro dos últimos anos, atualmente, titular no Manchester City (Inglaterra) e da Seleção Brasileira, o garoto
revelado em berço palmeirense é a personificação da nova polÃtica palmeirense,
salientando a importância da divisão de base e indiciando que o Palmeiras
poderia em breve tornar-se um clube
revelador de craques. O ano de 2017 não
foi como esperado pela torcida palestrina. Criou-se uma acentuada expectativa em decorrência da conquista do eneacampeonato e do grande investimento financeiro,
no entanto, houve a perda do Gabriel Jesus para o futebol inglês, uma das peças
fundamentais, um jogador insubstituÃvel.
A divisão de base do Verdão em
2017 teve um ano espetacular. A garotada alviverde deve ser parabenizada e, a
Sociedade Esportiva Palmeiras, indiscutivelmente, tornou-se a melhor divisão de base
do paÃs. A academia que outrora era restrita a formação de grandes goleiros, esse
ano foi o clube que mais forneceu atletas para as categorias de base da Seleção
Brasileira. 16 jogadores no total. O Palmeiras foi multicampeão estadual (Sub-11,
Sub-15 e Sub-20) e campeão da Copa do Brasil (Sub-17). A torcida palestrina,
tão ligada aos assuntos relacionados à famÃlia, sente-se orgulhosa e pode, mais
do que ninguém, gritar em alto e bom som: “Craque, o Palmeiras faz em casa!”
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