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quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Palmeiras: A base vem forte!

Créditos: Palmeiras/Divulgação
Por Heyvson Brito
                                                                                                             
A Sociedade Esportiva Palmeiras, no âmbito futebolístico, é historicamente reconhecida como uma instituição formadora de grandes arqueiros, uma legítima academia de goleiros que conta com nomes consagrados como: Oberdan Cattani, Valdir Joaquim de Moraes, Émerson Leão, Zetti, Velloso e Marcos. A tradição de clube formador de grandes goleiros contrasta com a esporadicidade em revelar jogadores de alto nível nos demais setores. A maior parte dos ídolos do Verdão foram importados.

O torcedor palmeirense atribui uma importância significante à família e, a carência em revelar pratas da casa, craques “nascidos” em berço palestrino, casualmente, gerava um certo desconforto nas rodas de conversa. Uma expressão era impronunciável pelos palmeirenses: “Craque, o meu time faz em casa.” Em 2013, na gestão do então Presidente Paulo Nobre, a Sociedade Esportiva Palmeiras atravessara um momento político conturbado. O clube amargava as consequências do segundo rebaixamento para a Série B do Campeonato Brasileiro, uma crise financeira assolava o Parque Antártica e as necessidades em cortar custos e economizar dinheiro foram substancias para o processo de “profissionalização” do clube, reformulação que, entre as principais mudanças, destacaram-se a atenção e o olhar diferenciado para as divisões de base do clube, com uma perspectiva futura em tornar a S.E.P um clube formador.

Em 2014, ano do Centenário do clube, um ano que muitos palmeirenses preferem esquecer, foi na verdade um ano de transição. Títulos não vieram, o terceiro rebaixamento quase foi sacramentado, mas um alívio pela permanência na Série A foi o único motivo de comemoração. No ano seguinte, o time fechou uma parceria com uma empresa de crédito pessoal, a Crefisa que tornou-se a patrocinadora máster. Houve uma reformulada, contratações vieram e, com um time mais competitivo, fomos campeões da Copa do Brasil. Na ocasião, jogadores foram revelados no próprio Palmeiras, entre eles aquele que se tornaria um ídolo genuinamente palestrino: Gabriel Jesus.

Em 2016, a reconquista do Brasil veio com estilo e Gabriel Jesus foi um dos grandes nomes da equipe. Considerado uma das maiores revelações do futebol brasileiro dos últimos anos, atualmente, titular no Manchester City (Inglaterra) e da Seleção Brasileira, o garoto revelado em berço palmeirense é a personificação da nova política palmeirense, salientando a importância da divisão de base e indiciando que o Palmeiras poderia em breve tornar-se um clube revelador de craques. O ano de 2017 não foi como esperado pela torcida palestrina. Criou-se uma acentuada expectativa em decorrência da conquista do eneacampeonato e do grande investimento financeiro, no entanto, houve a perda do Gabriel Jesus para o futebol inglês, uma das peças fundamentais, um jogador insubstituível.

A divisão de base do Verdão em 2017 teve um ano espetacular. A garotada alviverde deve ser parabenizada e, a Sociedade Esportiva Palmeiras, indiscutivelmente, tornou-se a melhor divisão de base do país. A academia que outrora era restrita a formação de grandes goleiros, esse ano foi o clube que mais forneceu atletas para as categorias de base da Seleção Brasileira. 16 jogadores no total. O Palmeiras foi multicampeão estadual (Sub-11, Sub-15 e Sub-20) e campeão da Copa do Brasil (Sub-17). A torcida palestrina, tão ligada aos assuntos relacionados à família, sente-se orgulhosa e pode, mais do que ninguém, gritar em alto e bom som: “Craque, o Palmeiras faz em casa!”

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