Afinal, o que é ser um(a) palmeirense?

Créditos: Arquivo Pessoal/ Ingrid França

Muitos de vocês devem ter escutado aquela pergunta em tom de deboche: Por que você é palmeirense? O que este time tem de tão importante assim? Se nossa resposta automática for: “Nasci palmeirense!” com toda certeza arrancaremos boas gargalhadas dos tais indagadores de plantão.

Alguns vão se lembrar da famosa frase do nosso querido Joelmir Beting. E eu dou total razão! Explicar a emoção de ser palmeirense a quem não tem o sangue alviverde correndo pelas veias é missão mais que impossível! Mas já perceberam o quanto é difícil sair garimpando as palavras exatas que expressam este sentimento todo que temos pela Sociedade Esportiva Palmeiras?

Sou adepta do sentir ao invés de explicar. Porém, aqui, quero me dar o desafio de conjugar, em poucas linhas, o verbo “verde” de amar.

O coração, talvez, seria o melhor escritor do momento. Afinal de contas, o Palmeiras é o time do amor. Um amor que para mim é ao estilo ‘Exagerado’ de Cazuza: daqui até a eternidade!

Ser palmeirense ou palestrina imponente é nascer com a alma de campeã! É converter 90 minutos de bola rolando em um verdadeiro espetáculo de devoção. É acreditar até mesmo depois do apito final. É carregar o escudo independentemente do resultado ou classificação. É abolir a palavra vergonha quando a derrota nos visita. É ter orgulho de, todos os dias, ser e estar palmeirense. Maior benção não poderia ter acontecido.

Eu torço com outros milhares de corações que pulsam pelo mesmo motivo. Uns nasceram Palestra, mas todos nós morreremos Palmeiras.
Sem mais delongas por hoje, pois, se chorei ou se sorri, o importante é que palmeirense eu nasci!