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Créditos: César Greco |
Ele tem 24 anos. Nome de artista dado pela mãe. Atuou apenas em poucos
minutos de 4 jogos pelo Palmeiras. Foi integrante daquele grupo de amigos que
nos deixou muita saudade. Revelação da Chapecoense e menino prodÃgio de Santa
Catarina, o meia Hyoran mostrou muita personalidade neste último jogo.
Apesar da má fase do adversário devido à alguns erros do próprio time,
- que cito no último post sobre o esquema do Cuca – o jogo passou por
momentos de tensão dentro e fora de campo. Afinal, não podÃamos pensar em outro
resultado senão a vitória para eliminar milhões de justificativas que a
imprensa criaria em caso de derrota ou até mesmo empate.
Aos 15 minutos do segundo tempo, Cuca troca Bruno Henrique por Keno para
tentar explorar o lado esquerdo já que o Palmeiras estava muito bem do lado
direito. Aos 27, afim de dar mais volume ao meio-campo já que Tchê Tchê estava
na função de Bruno, Cuca lança Hyoran no lugar de Guerra. Aos 46, Tchê Tchê
inverte para Willian que toca para Hyoran: 4 a 2 Verdão.
Emocionado, Hyoran fala: "Estou sem palavras. Estou buscando
palavras para descrever o que eu estou sentindo. Vinha trabalhando forte para
quando tivesse oportunidade. Da melhor maneira ela surgiu num clássico e eu
aproveitei. É um gol que vai ficar marcado para sempre na minha carreira. O gol
não sai da minha cabeça!"
Ele é um menino bom, mas devido ao elenco, tanto dito por todos e
pouco feito em campo, teve raras chances de jogar. Agora, além de uma nova
formação, nosso técnico tenta rodar o elenco e abrir seu leque de opções.
Apesar de eu sentir o mesmo frio
na barriga que Hyoran sentiu naquele momento que foi chamado, gostei da atitude
de Cuca! Isso motiva todos os jogadores, cria uma disputa saudável interna,
além da tentativa de mostrar que este elenco realmente existe!
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